quarta-feira, 20 de maio de 2009
A morte do velho soldado
“A morte do velho soldado”
“…Irmãos, não queremos que vocês sejam ignorantes quanto aos que dormem, para que não se entristeçam como os outros que não
têm esperança; Se cremos que Jesus morreu e ressurgiu, cremos também que Deus trará, mediante Jesus e com ele, aqueles que nele dormiram; Dizemos a vocês, pela palavra do Senhor, que nós, os que estivermos vivos, os que ficarmos até a vinda do Senhor, certamente não precederemos os que dormem; Pois, dada a ordem, com a voz do arcanjo e o ressoar da trombeta de Deus, o próprio Senhor descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; Depois nós, os que estivermos vivos seremos arrebatados com eles nas nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares. E assim estaremos com o Senhor para sempre; Consolem-se uns aos outros com essas palavras…” (1Ts.4:13-18 NVI)
“…Pois é necessário que aquilo que é corruptível se revista de incorruptibilidade, e aquilo que é mortal, se revista de imortalidade; Quando, porém, o que é corruptível se revestir de incorruptibilidade, e o que é mortal, de imortalidade, então se cumprirá a palavra que está escrita: “A morte foi destruída pela vitória”; “Onde está, ó morte, a sua vitória? Onde está, ó morte, o seu aguilhão?” O aguilhão da morte é o pecado, e a força do pecado é a Lei; Mas graças a Deus, que nos dá a vitória por meio de nosso Senhor Jesus Cristo…” (1Co.15:53-57 NVI)
Manhã de Outono, terça-feira dia 19 de maio de 2009, depois de 04 dias da morte de meu velho pai, em frente ao meu computador ao meu lado a minha inseparável companheira a xícara verde esfumaceando um delicioso e meio amargo café, forte como os fortes e agradavelmente doce como a vida.
Estava pensando que é muito dificil, seguir Caminhando com firmeza, quando temos que Celebrar o desapontamento; foi muito dificil perder meu pai, aos poucos, foram quarenta e cinco dias de dor, e sofrimento no hospital, os médicos e enfermeiros fizeram de tudo, e ao final garantiram que este velho herói unicista não iria sentir nenhuma dor.
Igual que em um exercito, os enfermeiros soldados e os medicos graduados em suas patentes, trataram este velho herói cheio de condecorações e medalhas que reluzem nos céus como um ser humano digno de honra; eles, os médicos e enfermeiros não sabiammais em suas mãos estava o maior pregador unicista da cidade de mogi das cruzes, em seus ombros repousam mais de 600 almas batizadas neste Nome que é sobre todo o Nome.
Ao escutar a canção do Voz da Verdade, Hino do Soldado, estava imaginando esta viagem que meu pai estria fazendo, com rosto flamejantes como a propria luz, sempre prontos.
Meu coração hoje dói, estou sofrendo mais sei que a batalha produz um peso eterno de glória excelente no Senhor, e isto nos anima.
Estive observando a minha volta, as pessoas que passaram por nós no velório, inumeras pessoas testemunhando a gratidão deste soldado ter lutado por suas vidas, e que interessante é saber que o reconhecimento e a valorização vem em uma hora em que não se pode receber o premio, deve ser por isto que o Apostolo Paulo disse: “…Agora me está reservada a coroa da justiça, que o Senhor, justo Juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amam a sua vinda…” (2Tm.4:8 NVI).
A coroa de justiça que este velho herói receberá na glória já está reservada, e no momento do culto fúnebre, que a mim honradamente me coube realizar e pregar, foi lembrado por mim da dignidade de um anunciador das boas novas, a precisosa Palavra de Deus diz: “…Como são belos os pés dos que anunciam boas novas!” (Rm. 10:15 NVI); não eramos ali naquela tarde dignos de desatar as sandalias deste velho soldado, mais o Deus Eterno, nos honrou para assim faze-lo e podermos tambem afirmar, quão belo são estes pés, pés por vezes sangrando pela dor de caminhar atras de ovelhas que insistiam em rejeitar o Nome de Jesus, pés sangrentos que insisitiam em segurar as noventa e nove no aprisco e ir atras da ovelhinha que estava perdida.
Quanta dor, quão egoistas somos, estava ouvindo alguem dizer, porque ele (meu pai) nos deixou? Mais na verdade não foi ele quem nos deixou, simplesmente nós o abandonamos ali naquele tumulo úmido, porem, abandonamos seu corpo para que se cumprisse a Palavra que está escrita: “…o pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o deu…” (Ecl. 12:7 NVI). Então não, nem eu sou egoista e nem mesmo este velho soldado, pois cada um de nós temos uma meta traçada e neste momento, o descanso merecido para o guerreiro. Que lindo final ao cantarmos Shalom Adonay, uma canção que nos foi ensinada desde a nossa infancia, ao levantar pela manhã a palavra de ordem a todos era “SHALOM”; e as gerações que ai estão e as vindouras seguirão desejando “SHALOM”, é interessante ver a namorada de meu filho dizer “SHALOM”.
A dor é grande mais a certeza ainda é maior de que se com Cristo caminharmos, com Ele descansaremos, e por fim poderemos tambem dizer como disse este soldado: “…Combati o bom combate, terminei a corrida, guardei a fé…” (2Tm.4:7 NVI), acuse-o do que queiram menos de haver combatido o bom combate, falem o que queiram dele, mais até no leito de morte anunciou a Unicidade aos enfermeiros, condenem-o como queiram mais ninguem poderá dizer que Ele não guardou a fé, fé para que no último dia quando a trombeta soar, porque ela vai soar, este ouvido do velho soldado se recomponha de tal forma, que nenhum jovem poderá ouvir antes dele o Senhor Deus chamar, ele ouvirá primeiro, receberá sua “Corona Triunphalis” por ter chegado primeiro ao front do inimigo, nenhum demonio e nenhuma porção de terra deste mundo poderá segura-los pois o Deus Eterno o aprovou e o recebeu, agora nos cabe seguir este legado que ele (o velho soldado) deixou a cada um de nós, quem sabe ao termino das nossas vidas poderemos ser igualados a ele no seu ministério.
A todos que nos acompanharam que Deus os abençoe voces foram testemunhas de um tremendo fato, a morte e o sepultamento de um dos herois, que a Biblia mencionam: “…Que mais direi? Não tenho tempo para falar de Gideão, Baraque, Sansão, Jefté, Davi, Samuel e os profetas, os quais pela fé conquistaram reinos, praticaram a justiça, alcançaram o cumprimento de promessas, fecharam a boca de leões, apagaram o poder do fogo e escaparam do fio da espada; da fraqueza tiraram força, tornaram-se poderosos na batalha e puseram em fuga exércitos estrangeiros; Houve mulheres que, pela ressurreição, tiveram de volta os seus mortos. Uns foram torturados e recusaram ser libertados, para poderem alcançar uma ressurreição superior; outros enfrentaram zombaria e açoites; outros ainda foram acorrentados e colocados na prisão, apedrejados, serrados ao meio, postos à provaf, mortos ao fio da espada. Andaram errantes, vestidos de pele de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos e maltratados; O mundo não era digno deles. Vagaram pelos desertos e montes, pelas cavernas e grutas; Todos estes receberam bom testemunho por meio da fé; no entanto, nenhum deles recebeu o que havia sido prometido; Deus havia planejado algo melhor para nós, para que conosco fossem eles aperfeiçoados…” (Hb.13: 32-40 NVI)
Atte
Pr.Dr. Wagner Teruel
Seu amigo
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