EVITANDO OFERECER FOGO ESTRANHO
“E os filhos de Arão, Nadabe e Abiu, tomaram cada um o seu incensário, e puseram neles fogo, e puseram incenso sobre ele, e trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor, o que lhe não ordenara” ( Lv.10:1).
Pensemos por alguns instantes a expressão “FOGO ESTRANHO”, o que significa?
Deus havia ordenado como se deveria oferecer o incenso, em Levíticos 16:12 diz-nos: “... Depois tomará um incensário cheio de brasas, de fogo do altar de diante do Senhor...”
A ordem era tomar fogo do altar diante do Senhor, porém Nadabe e Abiu, parecem ser que não entenderam esta ordem estrita e decidiram por si mesmos, por dentro do incensário um fogo diferente ao fogo do altar, porque diz: “E puseram neles (nos incensários) fogo...” esse pôs denota que foram eles mesmos de livre e espontânea vontade e não Deus, quem pôs o fogo. Em poucas palavras, trouxeram um fogo importado de outros fins que não procedia ou pertencia ao perímetro do altar de Deus.
Assim que o pecado de Nadabe e de Abiu, consistiu em haver procedido irreverentemente com as coisas de Deus, decidindo fazer o que era o que Deus queria, qual era sua vontade neste aspecto.
Porém você dirá: O que tem que ver isto com o louvor a Deus? Qual é a aplicação na oração e no louvor?
Se analisarmos detenidamente em Levíticos, podemos ressaltar que os sacrifícios que se ofereciam no altar de Deus; como o holocausto, a oblação, a oferta de paz, e todos estes propósitos, mais tarde são registrados em Hebreus sob a semelhança de “Sacrifícios de Louvor, isto é o fruto de lábios que confessam o seu Nome” .
Depois que Jesus Cristo fez tudo pelo pecador, como prover o holocausto, depois a expiação dos pecados, e por ultimo, como diz em Efesios12:13, que Cristo é a nossa oferta de Paz, não nos sobra outra alternativa a não ser oferecer a Deus ações de graças por todos os benefícios recebidos, ou seja, rios de louvor para o nosso Deus.
Por Ele, é necessário observar detenidamente como e qual é o método ou a forma bíblica do louvor para não ocorrer muitos erros espirituais profundos que nos desviem da verdade bíblica.
Deus desenhou o programa do louvor desde muito tempo atrás. Ele quis deixar claro como se deve louvar. E não necessita, nem deseja, que alguém intente trocar o que Ele já estabeleceu.
Agora, olhemos claramente, a Luz da Palavra, como evitar cair no pecado de Nadabe e Abiu. E pensemos em algumas tendências ou perigos aos que estamos apresentando a todos os participantes do louvor, ou seja, dirigentes, pregadores, cantores, músicos e a Igreja em geral.
O músico, ou o líder de louvor e a excitação dos sentidos musicais:
As Sagradas Escrituras nos diz que o músico e o cantor deverão fazê-lo bem, e também diz Louvar a Deus com cordas, flautas, harpas, címbalos ressonantes. Duas coisas podemos deduzir:
1. É necessário que exista boa música, que a mesma seja especial, da melhor qualidade.
2. Fala-se de abundancia de instrumentos e de címbalos ressonantes. A palavra ressonante etimologicamente significa soar dobrado, ou seja, que os pratos soem fortes, que ressoem, logicamente em sua ordem.
Isto nos abre a porta do entendimento para conhecer que a Deus se deve louvar como diz a Palavra e não como alguém possa pensar , assinalando que a percussão e o júbilo devem desaparecer. “...
Pois isto não louva a Deus...!!”
Mais, a Bíblia diz: “Louvai a Deus com Júbilo, levantai a voz com címbalo ressonante...” etc...
Pessoalmente tenho sido testemunha de como centenas de pessoas tem sido cheias do poder do Espírito Santo, em cultos normais, convenções, etc várias pessoas alcançaram esta benção através do louvor, um culto avivado, uma campanha, ou uma convenção não estará contra do poder do Espírito Santo e sim que o aviva, se esta, desde logo é espiritual.
Assim que a Bíblia sim autoriza fazer todos os esforços musicais. O que Deus sim requer dos músicos é que este baseie suas emoções em fazer tudo para a glória de Deus, e não realizar algo para impressionar ou para excitar o gosto musical da massa e conseqüentemente fazer mover a Igreja em virtude do virtuosíssimo musical de alguns arcordes dissonanticos, ou de alguns contra-pontos de uma bela tabela de inversão, e sim o poder e a unção do Espírito Santo.
Tendência do Dirigente de culto, coros, hinos, pregadores e os que ministram no altar:
O louvor é um assunto sério, mais sério do que muitos podem pensar. Não é um assunto sem importância, ou insignificante dentro do aspecto de que nós denominamos “O CULTO”.
Convido-lhe amavelmente a analisar as Escrituras no seguinte argumento. Cada qual pode decidir sobre o que é seu, porém quanto ao louvor diz a Bíblia: “...Teu é o louvor em Sião...”, e em outra parte afirma: “...Seu louvor estará de continuo em minha boca...”este“Teu” e “Seu”, é com referencia a Deus. Nos diz “O louvor”, não “Meu Louvor”, nos diz “Teu é o louvor, e não meu é o louvor” Teu e Seu, são pronomes possessivos, atribuídos inequivocadamente, a segunda pessoa do singular os quais nos indicam que o objeto “LOUVOR” é de propriedade desta pessoa, neste caso de Deus. De tal forma que como Ele é o dono do louvor, é Ele que pode decidir o que Ele gosta de fazer com o louvor, o que lhe bem parecer, não você que está lendo, nem eu que escrevi.
Assim que é Deus quem decide o que deseja escutar, como deseja escutar, quando deseja escutar e quantas vezes desejas escutar, nem você e nem eu temos esta autoridade sobre a propriedade dEle.
Lembre-se que o pecado de Nadabe e de Abiu, “foi por o fogo... que Ele nunca lhe mandou”, ou seja, cantarão o hino, ou o coro que Ele não lhes mandou, as vezes que Ele não disse, no momento em que Ele não quis e como Ele não gostou. E em quanto ao número de vezes de coro ou hinos que se deve cantar, isso é poder de Deus; Ele pode decidir que seja apenas uma só vez, como pode decidir que sejam 500 vezes. O que sabemos nós da agenda de Deus para esse dia? Por acaso temos consultado ao itinerário divino? Se quisermos oferecer a Deus um fogo verdadeiro, então o Espírito Santo nos dirá em seu momento o que Ele deseja.
O louvor é sinônimo de liberação, diz a Bíblia; portanto não pode estar amarrada ao ser humano que é sinal de pecado e escravidão. Posto que se “Deus habita no meio dos louvores”, “Deus é espírito, e onde está o Espírito de Deus ali há liberdade”, então: No louvor tem liberação e por tanto poder e potencia divina.
De igual forma a Igreja em geral deve cuidar de não deixar se arrastar por qualquer instrumento bem tocado, e sim que deve, esquadrinhar primeiro e depois louvar a Deus como só Ele merece: com toda a alma!!!
Assim que todos estamos no dever de oferecermos a Deus um fogo, porém devemos tomar “O fogo do Altar” não do fogo de nossa inteligência e capacidade a qual “Ele nunca nos mandou”.
Temos as ferramentas para não oferecer a Deus fogos estranhos no louvor e para decidirmos sobre o que Deus deseja ouvir.
Deixemos que o Espírito Santo nos inspire e nos sopre o que Ele deseja escutar e receber e então sim, seremos como a Sua boca, e o louvor produzirá grandes avivamentos e muitos serão cheios do Espírito Santo.
Pr.Dr. Wagner Teruel
Phd.Db.Dee.Mth.Mcr.Thb\Lic
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